Você já parou para pensar em fazer coleta ovariana?
- Ser Conteúdo Estratégico
- 10 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Muitas mulheres que já passaram dos 35 e não tiveram filhos (e gostariam de ter) certamente já pesquisaram sobre isso.
O corpo feminino, ao contrário do masculino – que produz espermatozoides durante toda a vida, já nascem com uma reserva ovariana determinada. O termo é utilizado para definir a quantidade de folículos, bolsas que armazenam os óvulos, presentes nos ovários.
O número estimado no nascimento é de mais ou menos 300 mil, quantidade que diminui até a puberdade e, posteriormente, a cada ciclo menstrual: todos os meses diversos folículos são recrutados, no entanto, geralmente apenas um desenvolve e amadurece para posteriormente ovular. Os que não desenvolveram são naturalmente absorvidos pelo organismo.
Na puberdade, já acontece a primeira queda da reserva, onde de aproximadamente dois milhões de óvulos nós vamos para cerca de quatrocentos mil. É também nesse período que chega a primeira menstruação e começamos a liberar nossos óvulos mensalmente.
A reserva ovariana pode ser definida como um marcador de fertilidade da mulher. Naturalmente, como a cada menstruação os folículos recrutados que não desenvolvem são eliminados, a reserva ovariana diminui e, na menopausa, a atividade dos ovários é interrompida.
A chegada dos 35 anos é onde mais preocupa pois é aqui que não acontece apenas aperda da quantidade, mas também a qualidade dos nossos óvulos. Por isso, se você pretende postergar a sua maternidade é preciso que você tenha certeza ou pelo menos esteja informada sobre a sua reserva e se ela está ok para você esperar um pouco mais de tempo para engravidar.
Infelizmente não se conhece ainda uma forma de melhorar a reserva ovariana (ou seja, de aumentar o número de óvulos de uma mulher).

Comentarios